Nos dias atuais, com a evolução da tecnologia, principalmente com os computadores, celulares e a internet, o mundo da informação se dinamizou e se modificou de forma que se torna difícil acompanhar a evolução do que é produzido e publicado no campo da informação.
Devemos lembrar sempre que nem tudo que é publicado no campo da informação, principalmente na internet é confiável. Pois, muitas vezes, não se sabe de qual fonte foi encontrada, construída e publicada determinada informação.
O ato de ler se torna muito mais importante nos dias de hoje, pois todo mundo diz que se deve ler. Mas ler o quê? Paulo Freire diz que o ato de ler é uma prática revolucionária. Pois dependendo do que se lê, pode transformar sua vida ou simplesmente te deixar mais profundamente alienado. Alheio as grandes discussões que se fazem nos campos políticos, econômicos e sociais.
Imagine o que pode acontecer, principalmente com aquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever. Ficam relegadas a ouvir e reproduzir o que os leitores mais apaixonados lêem. Os leitores que são detentores das mídias oficiais ou as representa. Que defendem os interesses dos grandes industriais, dos grandes latifundiários, dos grandes empresários. Que muitas vezes atribuem as dificuldades econômicas, políticas e sociais a um povo que não estudou, não se formou, e que não se prepara para o mercado de trabalho. Em suma, povo preguiçoso que não está preparado para a competição no mercado de trabalho.
É por isso, que Paulo Freire nos convida a fazer leituras críticas. Leituras que nos possibilitem ver as contradições existentes nos campos políticos, econômicos e sociais. Entender que a classe dominante desse país tem projetos para continuar dominando. Que vai continuar rotulando os menos favorecidos de preguiçosos, incompetentes, incapazes. Precisamos entender que muitas vezes não são dadas aos menos favorecidos as mesmas ferramentas e condições que os filhos das classes dominantes possuem para conquistar espaços na seara social.
O capitalismo democrático, com suas bases de competição desenfreada, se disseminou no mundo como a panacéia, a cura para todos os males. O neoliberalismo dizia que a competição saudável seria o meio mais adequado para se consolidar a liberdade e a solidariedade. O que se vê ao redor do mundo são a exclusão, fome, guerras e a miséria que assolam populações e povos inteiros. Não é a incompetência individual que causam estas sortes de sofrimentos. Mas o egoísmo humano!
Paulo Freire nos diz que a leitura do mundo antecede a leitura da palavra. É nesse mundo capitalista e democrático que se encontram todas estas contradições. Se a experiência do Socialismo no leste europeu não funcionou, o capitalismo democrático tão propalado, com suas sucessivas crises, que não quer intervenção do estado, mas que pulveriza os recursos de nações pelo mundo, também não dá certo.
Precisamos, por meio do ato de ler, modificar o paradigma social existente. Que meia dúzia de egoístas arrogantes insistem em propalar. Precisamos através da leitura, construir uma nova sociedade. Mais humana, mais solidaria, mais pacífica. Sociedade esta em que o prazer e a felicidade não exista apenas nos belos discursos da TV, mas uma sociedade em que eu tenha orgulho de colocar meus filhos para viver!
Professor: Evaldo Soares de Carvalho. A.B - MT.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
AUTORIDADE
Precisarmos refletir e olhar nossa autoridade sobre outro prisma. Pois quando nos é atribuído o papel de autoridade, seja ela em qual instancia for. Na mais alta que seja. Não significa que devemos olhar nossos irmãos menos favorecidos de cima ou que os mesmos devem nos servir. Deveria ser o contrário. Devemos servir mais e melhor. Pois, do alto de nossa autoridade, sapiência, visão global de mundo e, muitas vezes até poder, é que devemos estar mais credenciados para esse serviço, até porque isso não nos foi conquistado, mas confiado por aquele que devemos servir bem, não fazer favores ou negociatas, mas servir lhes proporcionando dignidade. Isso é nos humanizar! É preciso que peguemos nas mãos de alguns irmãos e os ajudemos nesta longa caminhada.
Quem despreza a grandeza das pessoas simples não é digno de ser uma celebridade. Quem se coloca acima dos outros é emocionalmente infantil, vitima dos holofotes da mídia. Um dia, quando visitarem os vales do anonimato nem eles se suportarão (...) (CURY, 2008).
Quem despreza a grandeza das pessoas simples não é digno de ser uma celebridade. Quem se coloca acima dos outros é emocionalmente infantil, vitima dos holofotes da mídia. Um dia, quando visitarem os vales do anonimato nem eles se suportarão (...) (CURY, 2008).
Os jovens nos dias de hoje
Os jovens nos dias de hoje estão muito diferentes do que éramos devido a diversos estímulos que recebem das diversas mídias como TV, internet, música, etc.
Estes estímulos os conduzem a uma vida mediata, de holofotes, de rapidez para usufruto da vida e do que a sociedade produz. Os colocando diante de padrões sociais disseminados pelas mídias e, muitas vezes, pela sua falta de maturidade não conseguem fazer um discernimento critico ao que estão sendo submetido socialmente.
Com esse quadro encontramos nossos jovens e crianças das categorias sócias menos favorecidas economicamente, diante do dilema do consumo exacerbado de bens matérias e culturais bastante mediatos. Tudo tem que ser aqui e agora, pois é a febre do momento. Pois a tecnologia se reproduz e se aperfeiçoa muito rapidamente e a sociedade, a escola e as famílias têm dificuldade para se adaptarem a isso.
Analisando de forma minuciosa esse quadro. A escola, para conduzir a criança a produzir o fruto com seu próprio trabalho leva bastante tempo, porém são frutos perenes que duram para toda a vida.
Mas no momento de crise de valores de identidade, que a sociedade “de levar vantagem em tudo”, está vivendo, o jovem se encontra encurralado sem poder consumir exacerbadamente seu elixir diário que são os produtos materiais e culturais.
Nessa perspectiva, se revoltam com suas famílias, por não poderem lhes propiciar a condição necessária, para usufruto do objeto do desejo. Em seguida, se revoltam consigo mesmo, por terem nascido naquela família. Resultado dessa revolta, muitas vezes, é a autopunição, como por exemplo, a falta de dedicação aos estudos, uso de drogas, uso da violência como forma de justificar os meios, roubos, furtos. Revolta contra as instituições. Depredação do patrimônio publico, gravidez precoce, etc. Resultado, famílias desestruturadas.
Gastam-se fortunas em todas as nações para combater o tráfico de drogas. Mas os governos desconhecem que a prevalência desses transtornos só ocorre porque o “Eu” é malformado, não tem filtro psíquico, não assume seu papel de autor da sua própria historia. Percorrerá caminhos que não escolheu. Terá atitudes que não programou. Não saberá fazer suas escolhas. Será um eterno menino (CURY, 2008).
Diante desse cenário, vale fazer qualquer coisa para conseguir de forma rápida e objetiva as coisas para o sustento físico e mental. Consegue levar vantagem e dinheiro para consumir o objeto do desejo e consumir algum tipo de droga para poder aliviar a tensão, o cansaço, o estresse e principalmente o vazio que essa vida de consumismo rápido e de usufruto de tudo implica. A busca incessante pelo prazer é intensa, mas o jovem, não percebe que tudo isso é momentâneo e destrutivo.
Estes estímulos os conduzem a uma vida mediata, de holofotes, de rapidez para usufruto da vida e do que a sociedade produz. Os colocando diante de padrões sociais disseminados pelas mídias e, muitas vezes, pela sua falta de maturidade não conseguem fazer um discernimento critico ao que estão sendo submetido socialmente.
Com esse quadro encontramos nossos jovens e crianças das categorias sócias menos favorecidas economicamente, diante do dilema do consumo exacerbado de bens matérias e culturais bastante mediatos. Tudo tem que ser aqui e agora, pois é a febre do momento. Pois a tecnologia se reproduz e se aperfeiçoa muito rapidamente e a sociedade, a escola e as famílias têm dificuldade para se adaptarem a isso.
Analisando de forma minuciosa esse quadro. A escola, para conduzir a criança a produzir o fruto com seu próprio trabalho leva bastante tempo, porém são frutos perenes que duram para toda a vida.
Mas no momento de crise de valores de identidade, que a sociedade “de levar vantagem em tudo”, está vivendo, o jovem se encontra encurralado sem poder consumir exacerbadamente seu elixir diário que são os produtos materiais e culturais.
Nessa perspectiva, se revoltam com suas famílias, por não poderem lhes propiciar a condição necessária, para usufruto do objeto do desejo. Em seguida, se revoltam consigo mesmo, por terem nascido naquela família. Resultado dessa revolta, muitas vezes, é a autopunição, como por exemplo, a falta de dedicação aos estudos, uso de drogas, uso da violência como forma de justificar os meios, roubos, furtos. Revolta contra as instituições. Depredação do patrimônio publico, gravidez precoce, etc. Resultado, famílias desestruturadas.
Gastam-se fortunas em todas as nações para combater o tráfico de drogas. Mas os governos desconhecem que a prevalência desses transtornos só ocorre porque o “Eu” é malformado, não tem filtro psíquico, não assume seu papel de autor da sua própria historia. Percorrerá caminhos que não escolheu. Terá atitudes que não programou. Não saberá fazer suas escolhas. Será um eterno menino (CURY, 2008).
Diante desse cenário, vale fazer qualquer coisa para conseguir de forma rápida e objetiva as coisas para o sustento físico e mental. Consegue levar vantagem e dinheiro para consumir o objeto do desejo e consumir algum tipo de droga para poder aliviar a tensão, o cansaço, o estresse e principalmente o vazio que essa vida de consumismo rápido e de usufruto de tudo implica. A busca incessante pelo prazer é intensa, mas o jovem, não percebe que tudo isso é momentâneo e destrutivo.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
6-I Coríntios Capítulo : 13
4 1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
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